Mais uma lista do site Terra que traz 28 machões do cinema.
"Em tempos de efeitos especiais milionários e explosões apocalípticas, achar em Hollywood um 'macho' que resolva as coisas no braço não é tarefa fácil. Resolvemos então listar 28 exemplares dessa espécie que anda meio perdida entre tanta computação gráfica. São atores que ficaram famosos por papéis extremamente violentos e, às vezes, moralmente equivocados. Estamos falando da época em que uma 'má reputação' era tão valiosa quanto ouro."
Vamos a lista dos machões e os filmes onde se pode conferir sua bravura:
01.
Clint EASTWOOD (1930 - )
O macho alfa. O mais durão. O mais implacável. O Dirty Harry. Fica difícil competir com o homem que conseguia acabar comum grupo inteiro de assaltantes enquanto comia seu cachorro quente ou cuja mira era tão, mas tão eficiente, que era capaz de derrubar o oponente e, com mais um tiro, jogá-lo direto em sua cova. Tudo isso, claro, com muito estilo e sabedoria.
Para assistir:
Por um punhado de dólares (Sergio Leone, 1964)
Três homens em conflito (Sergio Leone, 1966)
Perseguidor implacável (Don Siegel, 1971)
Magnum 44 (Ted Post, 1973)
Sem medo da morte (James Fargo, 1976)
Impacto fulminante (Clint Eastwood, 1983)
Dirty Harry na lista negra (Buddy Van Horn, 1988)
Os imperdoáveis (Clint Eastwood, 1992)
Gran Torino (Clint Eastwood, 2008)
"Tentei ser razoável. Mas não gostei."
02.
John WAYNE (1907 - 1979)
Ele não era apenas um homem. Ele era a lei. Impossível não temer aquele que conseguia desarmar os caubóis mais rápidos do Oeste num piscar de olhos. Tudo isso na época em que não havia a câmera lenta e, portanto, todos esses efeitos que transformam homens em super-heróis. Não, Wayne não era um homem de adjetivos, mas sim de substantivos. Com ele, era pedra, poeira e pólvora.
Para assistir:
Rio Grande (John Ford, 1950)
Rastros de ódio (John Ford, 1956)
O Álamo (John Wayne, 1960)
O homem que matou o facínora (John Ford, 1962)
El Dorado (Howard Hawks, 1967)
Bravura indômita (Henry Hathaway, 1969)
“Diabos, eu sou a coisa da qual os homens são feitos.”
03.
Chuck NORRIS (1940 - )
Campeão de karatê, o jovem Chuck Norris foi convencido a tentar uma carreira no cinema pelo ator - outro macho clássico da tela - Steve McQueen. E diante das câmeras, eis que o baixinho com cara de pouca conversa terminou virando um mito cult que, nos anos 2000, se transformou em viral na web. Lendas urbanas se espalham e as “verdades sobre Chuck Norris” dão conta de que ele contou até o infinito. Duas vezes.
Para assistir:
Força destruidora (Paul Aaron, 1979)
Fúria silenciosa (Michael Miller, 1982)
Os aventureiros do fogo ( J. Lee Thompson, 1986)
Comando Delta (Menahem Golan, 1986)
Comando Delta 2 - Conexão Colômbia (Aaron Norris, 1990)
todos os filmes Braddock
Braddock - Super Comando (Joseph Zito, 1984)
Braddock II - O início da missão (Lance Hool, 1985)
Braddock 3 - O resgate (Aaron Norris, 1988)
“Não faço violência. Faço vingança.”
04.
Robert MITCHUM (1917 - 1997)
A clássica figura de anti-herói fazia sentido tanto dentro quanto fora de cena. Mitchum saiu de casa muito cedo, aos 14 anos, e logo começou a colecionar problemas nas ruas. Em cena, sua figura sempre evocou algo entre o homem mau e o galã em estado bruto. Sujeito perfeito para faroestes e filmes que exigiam decisões rápidas em momentos nervosos.
Para assistir:
Círculo do medo (J. Lee Thompson, 1962)
El Dorado (Howard Hawks, 1967)
Desbravando o Oeste (Andrew V. McLaglen, 1967)
O último dos valentões (Dick Richards, 1975)
"Tenho dois estilos de atuação: com e sem cavalo."
05.
Charles BRONSON (1921 - 2003)
Fosse com terno, gravata e sapato italiano ou com aquelas roupas surradas de caubói, com ele não tinha conversa – aliás, não tinha mesmo, porque Bronson era de falar muito pouco em seus filmes. Em lugar disso, explodia as coisas e deixava meio mundo de gente caída no chão. Para os inimigos, suas expressões duras e seus olhos apertados só diziam uma coisa: corra.
Para assistir:
Era uma vez no Oeste (Sergio Leone, 1968)
Sete homens e um destino (John Sturges, 1960)
a série Desejo de Matar
Desejo de matar (Michael Winner, 1974)
Desejo de matar II (Michael Winner, 1982)
Desejo de matar III (Michael Winner, 1985)
Desejo de matar 4 - Operação crackdown (J. Lee Thompson, 1987)
Desejo de matar 5 (Allan A. Goldstein, 1994)
“Talvez eu seja masculino demais.”
06.
James COBURN (1928 - 2002)
Quase sempre o coadjuvante “durão” que entrava em cena para resolver a parada, Coburn aprendeu karatê com Bruce Lee e logo entendeu que fazer cara feia podia lhe render mais que alguns trocados em Hollywood. Conhecido também como a paródia de James Bond na série com o personagem Derek Flint, Coburn deixava qualquer um temeroso com sua voz grave e frases curtas.
Para assistir:
Quando explode a vingança (Sergio Leone, 1971)
Fortaleza do inferno (Douglas Hickox, 1976)
Fugindo do inferno (John Sturges, 1963)
A cruz de ferro (Sam Peckinpah, 1977)
“Não gosto do que é ‘popular.’”
07.
Steve MCQUEEN (1930 - 1980)
Dublê coisa nenhuma! McQueen fazia questão de interpretar ele mesmo todas as perigosas cenas de ação de seus filmes, e várias delas eram pilotando carros em alta velocidade. Por essas e outras, McQueen foi possivelmente o macho mais “cool” do cinema, aquele que todos os homens gostariam de ser. Não à toa seu nome batizou o carro protagonista da série Carros, da Disney.
Para assistir:
Sete homens e um destino (John Sturges, 1960)
Bullitt (Peter Yates, 1968)
Fugindo do inferno (John Sturges, 1963)
O canhoneiro de Yang-Tsé (Robert Wise, 1966)
“Não tenho certeza se sou um ator que corre, ou um corredor que atua.”
08.
Burt REYNOLDS (1936 - )
Amigo pessoal de Clint Eastwood, Reynolds não tinha como correr do papel de machão. Grandão, bigode de respeito, sobrancelha grossa, ele tinha um sorriso tão implacável quanto seus murros. Fez vários filmes muito ruins nos anos 1980, o que o transformou em um ator Cult depois. Ou, nas palavras do comediante Robert Wuhl, “Burt Reynolds faz tantos filmes ruins, que quando alguém mais faz um filme ruim, Burt ganha royalties!”
Para assistir:
Amargo pesadelo (John Boorman, 1972)
Shamus (Buzz Kulik, 1973)
Golpe baixo (Robert Aldrich, 1974)
Os aventureiros do Lucky Lady (Stanley Donen, 1975)
Agarra-me se puderes (Hal Needham, 1977)
“Meus filmes eram aqueles tipos que só se via em prisões e aviões, porque ninguém podia sair dali.”
09.
Sean CONNERY (1930 - )
Há quem só lembre dele como o James Bond mais charmoso de todos os tempos, mas é preciso esclarecer que Sean Connery também já fez faroeste e inúmeros filmes como policial durão. E, claro, na saga 007, ele conseguiu ser o agente com mais testosterona de todos os tempos.
Para assistir:
Shalako (Edward Dmytryk, 1968)
Até os deuses erram (Sidney Lumet, 1972)
Os intocáveis (Brian De Palma, 1987)
como James Bond em
007 contra o satânico Dr. No (Terence Young, 1962)
Moscou contra 007 (Terence Young, 1963)
007 contra Goldfinger (Guy Hamilton, 1964)
007 contra a chantagem atômica (Terence Young, 1965)
Com 007 só se vive duas vezes (Lewis Gilbert, 1967)
007 - Os diamantes são eternos (Guy Hamilton, 1971)
007 - Nunca mais outra vez (Irvin Kershner, 1983)
“Talvez eu não seja um bom ator, mas eu seria muito pior fazendo qualquer outra coisa.”
10.
Paul NEWMAN (1925 - 2008)
As mulheres lembram dele com suspiros. Mas muitos sabem que, bem além da pose de galã, Paul Newman foi um macho de respeito, daqueles que faziam caubóis e lutador de boxe com uma desenvoltura durona, implacável. O indomado trapaceador em cena, até hoje ele serve de espelho para os rapazes que se inspiram em sua envergadura.
Para assistir:
Marcado pela sarjeta (Robert Wise, 1956)
Quatro confissões (Martin Ritt, 1964)
O indomado (Martin Ritt, 1963)
Butch Cassidy e Sundance Kid (George Roy Hill, 1969)
Roy Bean - O homem da Lei (John Huston, 1972)
Meu nome é Jim Kane (Stuart Rosenberg, 1972)
“Um homem só pode ser julgado por seus atos, e não por suas boas intenções ou crenças.”
11.
Lee MARVIN (1924 - 1987)
Ex-oficial da Marinha americana, ele ficou conhecido por vários papéis como militar, mas conquistou espaço também no modelo clássico do faroeste e, claro, como um vilão tão persuasivo que era caso de você querer comprar briga com Lee Marvin se o visse passando pela rua. A questão é: você sempre sairia perdendo.
Para assistir:
O homem que matou o facínora (John Ford, 1962)
Os doze condenados (Robert Aldrich, 1967)
À queima-roupa (John Boorman, 1967)
Um homem difícil de matar (William A. Fraker, 1970)
Meu nome é Jim Kane (Stuart Rosenberg, 1972)
Dívida de sangue (Elliot Silverstein, 1965)
“Tequila. Pura. Taí uma bebida polida.”
12.
Marlon BRANDO (1924 - 2004)
Parem as máquinas para o macho mais sexy em toda sua pose de brutamontes. O selvagem original, o chefão impiedoso, um pecado chamado Marlon Brando. Considerado por muitos como o melhor ator de cinema de todos os tempos, ele brilhava ainda mais quando lhe era exigido o papel de bronco, do puro sangue indomável.
Para assistir:
Uma rua chamada pecado (Elia Kazan, 1951)
O selvagem (Laslo Benedek, 1953)
Sindicato de ladrões (Elia Kazan, 1954)
A face oculta (Marlon Brando, 1961)
O poderoso chefão (Francis F. Coppola, 1972)
“As pessoas me aplaudiriam se eu fosse um bom encanador?”
13.
Mickey ROURKE (1952 - )
Existem dois Mickey Rourke no cinema. Aquele antes de ter seu rosto desfigurado pelo boxe, e aquele depois. O primeiro foi o macho romântico e, no entanto, durão. O segundo é o macho durão e, no entanto, romântico. Famoso por sua fama de brigão dentro e fora das telas (e dos ringues), Rourke é a prova viva que os brutos também choram.
Para assistir:
Corpos ardentes (Lawrence Kasdan, 1981)
O selvagem da motocicleta (Francis Ford Coppola, 1983)
9 1/2 semanas de amor (Adrian Lyne, 1986)
Coração satânico (Alan Parker, 1987)
Um rosto sem passado (Walter Hill, 1989)
Sin city - a cidade do pecado (F. Miller - R. Rodriguez, 2005)
“Ouvi alguém dizer que Hollywood é uma celebração da mediocridade, o que faz todo sentido no meu caso.”
14.
Bruce LEE (1940-1973)
Não apenas o mais famoso lutador de artes marciais de todos os tempos e não apenas o que melhor soube entender como essas artes marciais fascinam em tela grande. Bruce Lee foi e sempre será uma filosofia de vida. Nada podia derrubá-lo, nada podia vencê-lo, simplesmente porque além de lutar muito, ele tinha algo de sabedoria divina na hora de combater seus inimigos. O mestre maior.
Para assistir:
O dragão chinês (Wei Lo, 1971)
O vôo do Dragão (Bruce Lee, 1972)
Operação dragão (Robert Clouse, 1973)
“Não há desafio nenhum em quebrar uma tábua. Tábuas não batem de volta.”
15.
Warren BEATTY (1937 - )
Famoso durante muito tempo como o grande garanhão de Hollywood, Beatty é mais conhecido por seu trabalho no papel de galã sedutor. Mas ao longo da carreira, conseguiu também personagens que, mesmo não resistindo ao seu charme de conquistador, o colocavam como o macho que, mesmo com um resto de cigarro na boca, disparava tiros e sorrisos com a mesma eficiência.
Para assistir:
Anjo violento (John Frankenheimer, 1962)
Bonnie e Clyde - uma rajada de balas (Arthur Penn, 1967)
Reds (Warren Beatty, 1981)
Dick Tracy (Warren Beatty, 1990)
Bugsy (Barry Levinson, 1991)
“Poligamia é uma diversão estúpida. Monogamia requer mais sensibilidade.”
16.
Humphrey BOGART (1899 - 1957)
Expressão facial nunca foi o seu forte. Até mesmo por isso sempre pareceu que ele não era exatamente sensível ao problema dos outros. Mas os machos aparentemente frios de Humphrey Bogart eram, na verdade, máscaras para um homem que, além de decidido, sabia ser prático e romântico na hora do “vamos ver”.
Para assistir:
Relíquia macabra (John Huston, 1941)
Uma aventura na Martinica (Howard Hawks, 1944)
Casablanca (Michael Curtiz, 1942)
O tesouro de Sierra Madre (John Huston, 1948)
Uma aventura na África (John Huston, 1951)
“O problema com o mundo é que ele está sempre um drinque atrasado.”
17.
Kurt RUSSELL (1951 - )
Poucos homens foram tão machos no cinema dos anos 1980 quanto Kurt Russell. O ícone da geração videocassete suava testosterona para todos os lados, fosse como policial, bombeiro, piloto de helicóptero ou somente como um jovem de camisa regata. Sua fama é tanta que, recentemente, Quentin Tarantino o usou em um filme reverência aos clássicos trash do cinema violência em À Prova de Morte.
Para assistir:
Fuga de Nova York (John Carpenter, 1981)
O enigma do outro mundo (John Carpenter, 1982)
Os aventureiros do bairro proibido (John Carpenter, 1986)
Conspiração Tequila (Robert Towne, 1988)
Tango e Cash – Os vingadores (A. Magnoli - A. Konchalovskiy, 1989)
Cortina de fogo (Ron Howard, 1991)
“Se não está quebrado, não tente consertar.”
18.
James CAAN (1940 - )
O filho mais velho de Vito Corleone em O Poderoso Chefão ficou conhecido por sua natureza selvagem e violenta, tanto é que sua fama de durão terminou lhe rendendo o papel protagonista na série Big Ed, em que ele vive o dono de um cassino.
Para assistir:
El Dorado (Howard Hawks, 1967)
The gambler (Karel Reisz, 1974)
O poderoso chefão (Francis F. Coppola, 1972)
O poderoso chefão - parte II (Francis Ford Coppola, 1974)
Queima de arquivo (Chuck Russell, 1996)
“Minha técnica de ator é, logo antes da câmera filmar, pedir: ‘Deus, me dá um tempo’."
19.
Robert DE NIRO (1943 - )
“Tá olhando pra mim?” A clássica frase repetida pelo paranóico personagem de De Niro diante de um espelho em Taxi Driver mostra o quão ameaçador pode ser a imagem refletida do próprio De Niro, para sempre lembrado como o mafioso impiedoso e metido a machão do cinema. Curioso é que hoje o ator sabe fazer piada dessa simulação dele mesmo, em comédias como Máfia no Divã e Entrando numa Fria.
Para assistir:
O poderoso chefão - parte II (Francis Ford Coppola, 1974)
Taxi driver (Martin Scorsese, 1976)
Touro indomável (Martin Scorsese, 1980)
Os intocáveis (Brian De Palma, 1987)
Os bons companheiros (Martin Scorsese, 1990)
“Nunca fale sobre uma cena. Faça a cena.”
20.
Bruce WILLIS (1955 - )
Possivelmente poucos homens já interpretaram tantos policiais bons de briga quanto Bruce Willis. Bronco e um tanto ignorante em suas decisões, ele é praticamente um Highlander das pequenas batalhas urbanas. Afinal de contas, é ele o cara mais “duro de matar” de todos os tempos.
Para assistir:
Pulp fiction - tempo de violência (Quentin Tarantino, 1994)
O último matador (Walter Hill, 1996)
Refém (Florent Emilio Siri, 2005)
Sin city - a cidade do pecado (F. Miller - R. Rodriguez, 2005)
16 Quadras (Richard Donner, 2006)
Duro de matar (John McTiernan, 1988)
Duro de matar II (Renny Harlin, 1990)
Duro de matar - a vingança (John McTiernan, 1995)
Duro de matar 4.0 (Len Wiseman, 2007)
“Queda de cabelo é a maneira que Deus tem em me dizer que sou humano.”
21.
Jack NICHOLSON (1937 - )
Com jeito e sorriso de canastrão, Nicholson pode até ser convocado hoje para papéis de ‘velhinho excêntrico’, mas quem conhece sua trajetória no cinema sabe que ele tem um vasto currículo de personagens brutos cheios de atitude e nem sempre com boa índole. Seu talento para coringa sempre lhe deu papéis de intenções duvidosas.
Para assistir:
A vingança de um pistoleiro (Monte Hellman, 1965)
Disparo para matar (Monte Hellman, 1967)
Chinatown (Roman Polanski, 1974)
Fronteira da violência (Tony Richardson, 1982)
A promessa (Sean Penn, 2001)
Os infiltrados (Martin Scorsese, 2006)
“Só tomo viagra quanto estou com mais de uma mulher.”
22.
Gene HACKMAN (1930 - )
“Se ele não gostar de você, vai te destruir. Tudo legalmente”. A frase que vendia o trailer de Operação França dá o tom de quão durona era a imagem de Gene Hackman no cinema. Ora como o policial implacável, ora como o caubói perseverante (ou xerife impiedoso), ele não deixava brecha para conversas.
Para assistir:
Operação França (William Friedkin, 1971)
O risco de uma decisão (Richard Brooks, 1975)
Marcha ou morre (Dick Richards, 1977)
Os imperdoáveis (Clint Eastwood, 1992)
“A diferença entre um herói e um covarde é um passo para o lado.”
23.
Kirk DOUGLAS (1916 - )
Nascido em uma família pobre, Douglas vivia no cinema aquilo que guiou sua vida fora dele: obstinação. Nesse tópico, tudo lhe caía bem: caubói sem causa, escravo sem obediência, xerife sem perdão. Tem uma das mais vastas carreiras com papéis de homens pouco lapidados e um tanto quanto agressivos.
Para assistir:
Homem sem rumo (King Vidor, 1955)
A um passo da morte (André de Toth, 1955)
Sem Lei e sem alma (John Sturges, 1957)
Glória feita de sangue (Stanley Kubrick, 1957)
Spartacus (Stanley Kubrick, 1960)
Desbravando o Oeste (Andrew V. McLaglen, 1967)
“Fiz uma carreira interpretando filhos da mãe.”
24.
Burt LANCASTER (1913 - 1994)
O grandalhão bonitão conseguiu seu lugar em Hollywood com seu porte de armário, e fez sucesso tanto entre os fãs de filmes de guerra e faroestes, quanto com as mulheres que suspiravam toda vez que o “bofe” entrava em cena. Afinal de contas, como esquecer que foi ele quem ousou colocar uma sunga e mostrar toda a musculatura do amor naquela famosa cena da praia com Deborah Kerr em A Um Passo da Eternidade.
Para assistir:
Vale da vingança (Richard Thorpe, 1951)
A um passo da eternidade (Fred Zinnemann, 1953)
O último bravo (Robert Aldrich, 1954)
O mar é nosso túmulo (Robert Wise, 1958)
Mato em nome da Lei (Michael Winner, 1971)
“A maioria das pessoas acha que eu faço barba com uma solda.”
25.
Yul BRYNNER (1920 - 1985)
Ele é mais conhecido por seus papéis em épicos étnicos, com russos, índios, árabes e todas as etnias “estranhas” aos americanos. Mas muito além de ser o rei de um mundo distante, Yul Brynner foi também um dos pistoleiros mais eficientes do Oeste que impunha respeito com sua melhor arma: os olhos.
Para assistir:
Sete homens e um destino (John Sturges, 1960)
Convite a um pistoleiro (Richard Wilson, 1964)
Morituri (Bernhard Wicki, 1965)
Dois homens iguais (Franklin J. Schaffner, 1967)
No rastro da morte (Sam Wanamaker, 1971)
“As pessoas não conhecem meu eu interior, e não estão prestes a conhecer.”
26.
Charlton HESTON (1923 - 2008)
Machão em cena e controverso fora dela. Heston sempre foi um ícone da masculinidade hollywoodiana, mas foi bastante criticado no fim de sua carreira por defender e mesmo incentivar o uso de armas pelos cidadãos americanos.
Para assistir:
A marca da maldade (Orson Welles, 1958)
Ben-Hur (William Wyler, 1959)
Juramento de vingança (Sam Peckinpah, 1965)
Planeta dos macacos (Franklin J. Schaffner, 1968)
A montanha do ouro (Charlton Heston - Fraser Clarke Heston, 1982)
“O politicamente correto é uma tirania com boas maneiras.”
27.
Sylvester STALLONE (1946 - )
Uma vez questionado sobre uma possível pose de galã, Stallone respondeu: “Eu não sou bonito no sentido clássico. Meus olhos são inclinados, a boca é torta, os dentes não estão em linha reta, a voz soa parece a de um mafioso. Mas de alguma forma tudo isso funciona.” E ele é basicamente isso mesmo: bronco, meio feio e, por isso mesmo, um clássico da macheza hollywoodiana.
Para assistir:
Rocky, um lutador (1976)
Rocky II - a revanche (1979)
Rocky III - o desafio supremo (1982)
Rocky IV (1985)
Rocky V (1990)
Rocky Balboa (2006)
Rambo - programado para matar (Ted Kotcheff, 1982)
Rambo III (Peter MacDonald, 1988)
Rambo IV (Sylvester Stallone, 2008)
Os Mercenários (Sylvester Stallone, 2010)
“Não sou geneticamente superior. Eu faço meu corpo.”
28.
Arnold SCHWARZENEGGER (1947 - )
Se tudo der certo, o cara que chegou ao posto de governador da Califórnia vai voltar em breve a fazer cinema do jeito que seus fãs sempre gostaram: na grosseria. Sim, porque muito antes do terno e gravata das reuniões republicanas, esse austríaco ficou conhecido no mundo por derrubar seus inimigos com o tórax e braços quase sempre desnudos.
Para assistir:
Conan, o bárbaro (John Milius, 1982)
O predador (John McTiernan, 1987)
O vingador do futuro (Paul Verhoeven, 1990)
O exterminador do futuro (James Cameron, 1984)
Exterminador do futuro 2 - o julgamento final (James Cameron, 1991)
O exterminador do futuro 3 - a rebelião das máquinas (Jonathan Mostow, 2003)
“Você tem que lembrar uma coisa: todo mundo sente pena dos mais fracos. Inveja é algo que você conquista.”
quinta-feira, 19 de maio de 2011
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