Mais um capítulo do Guia Ilustrado Zahar / Cinema, este traz um panorama do Cinema Mundial e uma seleção dos principais filmes de diversos países.
"Numa era global, o cinema provou ser a mais internacional das artes. Assim como cada vez mais pessoas visitam o Taj Mahal, o Kremlim, a Torre Eiffel, o Monte Fuji e a Capela Sistina, filmes indianos, russos, franceses, japoneses e italianos - sem falar nos chineses, sulamericanos, espanhóis e escandinavos - são cada vez mais apreciados.
Na década de 1890, o cinema surgiu nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha, e 20 anos depois, com tecnologia desenvolvida e configurado como grande indústria, espalhava-se pelo mundo. (...)
Nos anos 20, assistiam-se a filmes mudos de várias nações, mas o Ocidente só apreciou de fato o cinema internacional depois da II Guerra Mundial, quando ressurigiu a produção de Itália, Japão, Alemanha e França. (...)
Os anos seguintes sinalizariam que entretenimento não é privilégio de Hollywood, pois filmes de todos os gêneros são feitos mundo afora. A longa lista de refilmagens americanas de obras estrangieras mostra que Hollywood se inspira no cinema mundial, mas em via de mão dupla: Jean-Pierre Melville fez noirs no modelo americano, e nos títulos da Nouvelle Vague citam inúmeros filmes dos EUA, cuja influência também é visível nos diretores alemães Wim Wenders e Rainer Werner Fassbinder, e comprovada na aceitação dos faroestes 'espaguete'."
(...)
África
"No continente africano, recém-saído de séculos de colonialismo, distinguem-se três áreas de produção de cinema pelos idiomas árabe, francês e inlgês. Filmes de grandes orçamentos vindos de lá têm chgado ao Ocidente.
Antes de se libertarem do jugo colonial, nos anos 60 e 70, muitas nações africanas não tinham indústria cinematográfica que então se desenvolveu, chamando a atenção internacional. A França patrocinou muitos cineastas africanos, e vários fizeram formação na Europa." (...)
RECOMENDAÇÕES
1968. Mandabi (Ousmane Sembene, Senegal)
1969. Al-mummia (Chadi Abdel Salam, Egito)
1974. Xala (Ousmane Sembene, Senegal)
1975. Crônica dos anos de fogo (Mohammed Lakhdar-Hamina, Argélia)
1978. Iskanderija... lih? (Youssef Chahine, Egito)
1986. Rih essed (Nouri Bouzid, Tunísia)
1987. A luz (Souleymane Cissé, Mali)
1989. Yaaba - O amor silencioso (Idrissa Quadranga, Burkina Faso)
1994. Os silêncios do palácio (Moufida Tlatli, Tunísia)
2002. Esperando a felicidade (Abderrahmane Sissako, Mauritânia)
Oriente Médio
"O cinema da região é dominado pelo Norte da África, em especial Egito e Magreb, mas o Oriente Médio tem produzido filmes significativos, muitos sobre as tensões políticas." (...)
RECOMENDAÇÕES
2002. Intervenção divina (Elia Suleiman, Palestina)
2004. A noiva síria (Eran Riklis, Palestina)
2004. A sede (Tawfik Abu Wael, Palestina)
2005. Paradise Now (Hany Abu-Assad, Palestina)
Irã
"Atenuando o rigoroso controle sobre a cultura popular nos anos 90, o cinema iraniano entrou no cenário mundial revelando indústria muito original e vibrante."
RECOMENDAÇÕES
1968. A vaca (Dariush Mehrjui)
1995. O balão branco (Jafar Panahi)
1997. Gosto de cereja (Abbas Kiarostami)
1997. Filhos do paraíso (Majid Majidi)
2000. O quadro-negro (Samira Makhmalbaf)
2000. The day I became a woman (Marzieh Meshkini)
2001. O voto é secreto (Babak Payami)
2001. A caminho de Kandahar (Mohsen Makhmalbaf)
2004. Tartarugas podem voar (Bahman Ghobadi)
Leste Europeu
"A história da Polônia, Hungria e Tchecoslováquia no séc. XX seguiu o padrão independência/domínio nazista/comunismo repressivo/liberalização/recrudescimento do regime/liberdade - com reflexos na indústria cinematrográfica."
Polônia
Em 1920, dois anos após a independência, construi-se o primeiro estúdio polonês, em Varsóvia. (...)
Dos países ocupados na II Guerra Mundial, só a Polônia foi proibida de fazer filmes, pois a Alemanha temia propaganda nacionalista. A destruição forçou a indústria a recomeçar do zero no pós-guerra, quando a maioria das tramas envolvia o domínio nazista, os horrores do gueto e os heróis da resistência."
Hungria
"Foi o primeiro país a nacionalizar a indústria cinematográfica, meses antes da União Soviética, no breve período comunista. (...) A aliança com as potência do Eixo durante a II Guerra Mundial configurou o período de mais baixa produção. (...) No fim dos anos 50, uma geração mais jovem deixou sua marca, graças á a bertura do estúdio de Balázs..."
Tchecoslováquia
"A Tchecoslováquia ficou independente em 1918, ma seu cinema foi por um tempo limitado pela competição com Alemanha e Estados Unidos. (...)
Em 1933 inauguraram-se em Praga os estúdios Barrandov, até hoje um dos mais bem euiqpados da Europa; sua tomada pelos alemães durante a guerra paralisou a indústria. Após o conflito, instalou-se a escola nacional de cinema FAMU, de onde brotou uma nova geração de diretores..."
RECOMENDAÇÕES
1962. A faca na água (Roman Polanski, POL)
1965. A pequena loja da rua Principal (Jan Kadar - Elmar Klos, TCHE)
1965. Os sem esperança (Miklós Jancsó, HUN)
1965. Os amores de uma loira (Milos Forman, TCHE)
1966. As pequenas margaridas (Vera Chytilová, TCHE)
1966. Trens estreitamente vigiados (Jiri Menzel, TCHE)
1976. O homem de mármore (Andrzej Wajda, POL)
Trilogia das cores 1993/94 (Krzysztof Kieslowski, POL)
1993. A liberdade é azul
1994. A igualdade é branca
1994. A fraternidade é vermelha
2000. As harmonias de Werckmeister (Béla Tarr, HUN)
2000. Herói acidental (Jan Hrebejk, TCHE)
Os Bálcãs
"Considerando as revoltas políticas que esta região da Europa viveu desde a invenção do cinema, não surpreende sua produção esporádica e tradicionalista. Recém-surgidos cineastas, porém, demonstram-se talentosos."
Iugoslávia
"Após 45 o tema bélico era quase unânime, como nos populares filmes de 'resistência', mas foi a animação que impactou o exterior, sobretudo pela diferença de estilo entre a escola de Zagreb e Walt Disney."
Bulgária
"Em 1915, sete anos após a independência, a Bulgária produziu seu primeiro longa (...). Na II Guerra Mundial só se permitia filmes de propaganda; e, sob o domínio comunista, o modelo era o realista socialista soviético."
Romênia
"O país formou devagar a pequena indústria que desde os anos 60 produz cerca de 15 filmes ao ano."
Grécia
"O primeiro filmes grego surgiu em 1912, porém, longos períodos de instabilidade política impediram a formação da indústria do cinema, e foram poucos os longas até os anos 50..."
Turquia
"Omer Lufti Akad foi o Griffith turco (...) fugiu dos melodramas comuns de então [anos 50], 30 anos antes de Yilmaz Güney tornar-se o direto turco mais influente e aclamado no exterior (...)."
RECOMENDAÇÕES
1957. Uma questão de dignidade (Michael Cacoyannis, GRE)
1967. Skupljaci perja (Aleksander Petrovic, IUG)
1972. O chifre da cabra (Metodi Andonov, BUL)
1982. Yol (Serif Gören - Yilmaz Güney, TUR)
1995. Underground - Mentiras de guerra (Emir Kusturica, IUG)
1998. A eternidade e um dia (Theo Angelopoulos, GRE)
2002. Distante (Nuri Bilge Ceylan, TUR)
Rússia
"Nos anos 20, o cinema russo era um dos mais ricos e experimentais do mundo, até ser freado pelo stalinismo. Exceto por até que obras-primas ocasionais, levaria muitos anos para que o país voltasse a ocupar seu lugar entre os grande do cinema."
RECOMENDAÇÕES
1925. O encouraçado Potemkin (Sergei M. Eisenstein)
1928. Tempestade sobre a Ásia (Vsevolod Pudovkin)
1929. Um homem com uma câmera (Dziga Vertov)
1930. Terra (Alexander Dovzhenko)
1944. Ivan, o terrível - Parte I (Sergei M. Eisenstein)
1946. Ivan, o terrível - Parte II (Sergei M. Eisenstein)
1957. Quando voam as cegonhas (Mikheil Kalatozishvili)
1959. A balada do soldado (Grigori Chuckrai)
1969. A cor da romã (Sergei Paradjanov)
1985. Vá e veja (Elem Klimov)
2002. Arca russa (Aleksandr Sokurov)
Países Nórdicos
"Dado seu baixo índice populacional, a contribuição dessa região européia ao cinema - sobretudo da Suécia e da Dinamarca - foi fenomenal. De Ingmar Bergman a Lars von Trier, muitos foram os diretores influentes."
Dinamarca
"Em 1906, a produtora Nordisk (a mais antiga do mundo ainda em atividade) fez nascer o cinema dinamarquês. (...) A produção decaiu após a I Guerra Mundial e custou a se reerguer..."
Suécia
"Em 1907 foi fundado o estúdio Svenska Bio, e dois anos depois Charles Magnussen tornou-se gerente de produção."
RECOMENDAÇÕES
1921. A carruagem fantasma (Victor Sjöström, SUE)
1943. Dias de ira (Carl Theodor Dreyer, DIN)
1966. Persona - Quando duas mulheres pecam (Ingmar Bergman, SUE)
1987. A festa de Babette (Gabriel Axel, DIN)
1998. Festa de família (Thomas Vinterberg, DIN)
1998. Os idiotas (Lars Von Trier, DIN)
Alemanha
"Apesar da contribuição considerável da Alemanha à história do cinema, há uma grande lacuna entre sua melhor época - a era do filme mudo - e seus ressurgimento nos anos 70, quase um século depois."
RECOMENDAÇÕES
1924. A última gargalhada (F. W. Murnau)
1928. A caixa de Pandora (Georg Wilhelm Pabst)
1930. O anjo azul (Josef Von Sternberg)
1931. M - O vampiro de Dusseldorf (Fritz Lang)
1959. A ponte da desilusão (Berhard Wicki)
1975. No decurso do tempo (Wim Wenders)
1978. O casamento de Maria Braun (Rainer Werner Fassbinder)
1979. O tambor (Volker Schlöndorff)
1981. O barco, inferno no mar (Wolfgang Petersen)
1998. Corra, Lola, corra (Tom Tykwer)
França
"Depois dos EUA, o país que mais contribui para o desenvolvimento técnico e artístico do cinema foi a França que, além disso, tem o mérito de produzir consistentemente bons filmes comerciais e artísticos."
RECOMENDAÇÕES
1927. Napoleão (Abel Gance)
1934. O atalante (Jean Vigo)
1937. A grande ilusão (Jean Renoir)
1939. Trágico amanhecer (Marcel Carné)
1951. Diário de um Padre (Robert Bresson)
1959. Hiroshima, meu amor (Alain Resnais)
1962. Jules e Jim - Uma mulher para dois (François Truffaut)
1968. Weekend à francesa (Jean-Luc Godard)
1995. O ódio (Mathieu Kassovitz)
2000. O gosto dos outros (Agnès Jaoui)
Itália
"O cinema recebeu forte influência italiana: antes da I Guerra Mundial, com grandes épicos; logo após a II Guerra, com os neo-realistas; e de 1960 a meados dos anos 70, a "segunda renascença do cinema", liderada por Federico Fellini."
RECOMENDAÇÕES
1950. Francisco, arauto de Deus (Roberto Rossellini)
1952. Umberto D (Vittorio de Sica)
1961. A noite (Michelangelo Antonioni)
1963. O leopardo (Luchino Visconti)
1964. O Evangelho segundo São Mateus (Pier Paolo Pasolini)
1973. Amarcord (Federico Fellini)
1977. 1900 (Bernardo Bertolucci)
1994. O carteiro e o poeta (Michael Radford)
2003. O melhor da juventude (Marco Tulio Giordana)
Reino Unido
"Apesar da enorme competição das produções americanas, o cinema britânico sobreviveu à sombra de seu rival. Ele cria filmes de sabor tipicamente inglês e exporta diretores e astros talentosos."
RECOMENDAÇÕES
1938. A dama oculta (Alfred Hitchcock)
1945. Desencanto (David Lean)
1947. O condenado (Carol Reed)
1947. Narciso negro (M. Powell - E. Pressburger)
1949. Alegrias à granel (Alexander Mackendrick)
1963. O criado (Joseph Losey)
1968. If (Lindsay Anderson)
1983. Momento inesquecível (Bill Forsyth)
1985. Brazil - o filme (Terry Gilliam)
2000. Billy Elliot (Stephen Daldry)
Espanha
"Sob o longo regime repressivo de Franco, foi quase impossível criar na Espanha uma indústria cinematográfica e dar voz a cineastas talentosos. Depois dele, os filmes espanhóis tem estado entre os melhores do mundo."
RECOMENDAÇÕES
1953. Bienvenido Mister Marshall (Luis Garcia Berlanga)
1955. Muerte de un ciclista (Juan Antonio Bardem)
1961. Viridiana (Luis Buñuel)
1973. O espírito da colméia (Víctor Erice)
1976. Cria cuervos (Carlos Saura)
1996. Terra (Julio Medem)
2002. Fale com ela (Pedro Almodóvar)
2004. Mar adentro (Alejandro Amenábar)
Portugal
"Sem indústria cinematográfica significativa e produzindo em média 10 filmes ao ano, Portugal atraiu vários cineastas estrangeiros e se destacou por intermédio do diretor Manoel de Oliveira, que pôs o cinema português no mapa."
RECOMENDAÇÕES
1988. Tempos difíceis (João Botelho)
1993. Vale Abraão (Manoel de Oliveira)
1995. A comédia de Deus (João César Monteiro)
1998. O rio do ouro (Paulo Rocha)
2002. O delfim (Fernando Lopes)
Canadá
"Apesar da proximidade dos EUA e da diferença cultural entre as populações anglófona e francófona, a identidade e a indústria dos filmes canadenses ganharam forma sobretudo na animação a partir dos anos 70."
RECOMENDAÇÕES
1971. Meu tio Antoine (Claude Jutra)
1972. La vraie nature de Bernadette (Gilles Carle)
1974. O grande vigarista (Ted Kotcheff)
1986. O declínio do império americano (Denys Arcand)
1987. Ouvia as sereias cantando (Patricia Rozema)
1988. Gêmeos, mórbida semelhança (David Cronenberg)
1989. Jesus de Montreal (Denys Arcand)
1994. Exótica (Atom Egoyan)
1997. O doce amanhã (Atom Egoyan)
2003. As invasões bárbaras (Denys Arcand)
América Central
"O México sempre foi o principla produtor de filmes da América Latina. A Cuba pós-revolucionária, que chegou a lançar mais de 10 longas ao ano, converte-se à produção digital, solução para as pobres indústrias de cinema da América Central."
RECOMENDAÇÕES
1943. Maria Candelária (Emílio Fernandez, MEX)
1947. La perla (Emílio Fernandez, MEX)
1950. Os esquecidos (Luis Buñuel, MEX)
1964. Sou Cuba (Mikheil Kalatozov, URSS / CUB)
1968. Memórias do subdesenvolvimento (Tomás Gutiérrez Alea, CUB)
1969. Lucia (Humberto Solás, CUB)
1992. Como água para chocolate (Alfonso Arau, MEX)
2001. Amores brutos (Alejandro González Iñárritu, MEX)
2001. E sua mãe também (Alfonso Cuarón, MEX)
América do Sul
"A política nunca esteve longe do cinema sul-americano. Os anos 60 testemunharam uma nova onda de filmes de protesto, e, ao fim do século XX, o estilo obteve sucesso comercial, sobretudo entre os diretores argentinos e brasileiros."
RECOMENDAÇÕES
1961. La mano en la trampa (Leopoldo Torre Nilsson, ARG)
1963. Vidas secas (Nelson Pereira dos Santos, BRA)
1968. A hora dos fornos (Fernando E. Solanas, ARG)
1969. O dragão da maldade contra o santo guerreiro (Glauber Rocha, BRA)
1975/79. A batalha do Chile (Patricio Guzmán, CHI)
1985. A história oficial (Luis Puenzo, ARG)
1998. Central do Brasil (Walter Salles, BRA)
2002. Cidade de Deus (Fernando Meirelles, BRA)
Austrália e Nova Zelândia
"Desde os anos 70 os filmes australianos vêm chamando a atenção do mundo; enquanto isso Peter Jackson, diretor de O Senhor dos anéis, tornou a Nova Zelândia viável para filmes de grande orçamento."
RECOMENDAÇÕES
1975. Piquenique na montanha misteriosa (Peter Weir)
1977. The getting of wisdom (Bruce Beresford)
1978. Newsfront (Phillip Noyce)
1979. As quatro irmãs (Gillian Armstrong)
1979. Mad Max (George Miller)
1986. Crocodilo Dundee (Peter Faiman)
1990. Um anjo em minha mesa (Jane Campion)
1994. Almas gêmeas (Peter Jackson)
China, Hong Kong e Taiwan
"Até os anos 80, o país mais populoso do mundo - a China - produzia poucos títulos conhecidos no exterior; já os vizinhos Hong Kong e Taiwan eram renomados por filmes de artes marciais. Hoje a China também é uma potência do cinema."
RECOMENDAÇÕES
1965. Wutai jiemei / Stage sisters (Jin Xie, China)
1969. Hsia nu (King Hu, Taiwan)
1972. O vôo do dragão (Bruce Lee, Hong Kong)
1984. Terra amarela (Kaige Chen, China)
1989. Beiqing chengshi (Hou Hsiao-Hsien, Taiwan)
1990. Amor e sedução (Zhang Yimou, Japão - China)
2000. As coisas simples da vida (Edward Yang, Taiwan)
Japão
"O Japão produz filmes de qualidade desde o início do cinema, mas, por mais de meio século, não foi reconhecido pelo Ocidente. Desde os anos 50, porém, conquistou sucesso de crítica e bilheteria."
RECOMENDAÇÕES
1952. Oharu - a vida de uma cortesã (Kenji Mizoguchi)
1954. Os sete samurais (Akira Kurosawa)
1958. Flor de equinócio (Yasujiro Ozu)
1963. A vingança do ator (Kon Ichikawa)
1969. O menino (Nagisa Oshima)
1979. Minha vingança (Shohei Imamura)
1985. Tampopo (Juzo Itami)
1997. Hana-bi - Fogos de artifício (Takeshi Kitano)
1998. Depois da vida (Hirokazu Koreeda)
2001. A viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki)
Coréia
"Hoje os filmes coreanos preenchem a paisagem cinematográfica com sucesso internacionais, como Lady Vingança (Park Chan-wook, 2005). Porém, só obtiveram caráter definido e visibilidade em meados dos anos 90."
RECOMENDAÇÕES
1996. O dia em que o porco caiu no poço (Sang-soo Hong)
1999. Shiri - Missão terrorista (Je-gyu Kang)
2002. Pinceladas de fogo (Im Kwon-taek)
2002. Caminho para casa (Jeong-hyang Lee)
2002. Oasis (Chang-dong Lee)
2003. Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera (Ki-duk Kim)
Índia
"A Índia é o país que mais produz filmes no mundo - mais de 800 ao ano na década de 1990 -, é o único cujos títulos nacionais superam a bilheteria dos importados, além de conquistar grandes públicos no exterior."
RECOMENDAÇÕES
1955. Devdas (Bimal Roy)
1955. A canção da estrada (Satyajit Ray)
1957. Mãe India (Mehboob Khan)
1964. A esposa solitária (Satyajit Ray)
1969. Bhuvan Shome (Mrinal Sen)
1975. Sholay (Ramesh Sippy)
1988. Salaam Bombay! (Mira Nair)
1994. Bandit Queen (Shekhar Kapur)
2002. O pássaro de argila (Tareque Massud)
Porque não tem EUA?
ResponderExcluirA opção do autor aqui foi dar um panorama geral do cinema feito no resto do mundo, aquele além do cinema americano já ques este é o mais dominante e mais conhecido do grande público.
ResponderExcluirObrigado pela visita. Volte sempre. Abraço.